Canteiro

 

Políticas públicas para o Centro de São Paulo
Esse é o tema de seminário realizado no dia 6 de junho, no auditório do SEESP. Organizado por esse sindicato, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo, Instituto Pólis e outras entidades, o evento, que se caracterizou como um debate público sobre os projetos da administração Serra para a região, reuniu mais de 500 pessoas. Em discussão, temas como a reabilitação do Centro, habitação, “cracolândia”, inclusão social, trabalho e desenvolvimento econômico. Entre os palestrantes, Raquel Rolnik, secretária Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades; o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, os secretários municipais Orlando Almeida Filho (Habitação), Floriano Pesaro (Assistência e Desenvolvimento Social), o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral da Criança e do Adolescente, e o arquiteto Cândido Malta.

O encontro evidenciou o descontentamento dos movimentos populares, entidades e moradores da região com a falta de diálogo entre esses e a Prefeitura, bem como a necessidade de inclusão social para a recuperação da região. Cobraram providências nesse sentido e criticaram a “Operação Limpa”, realizada pela Prefeitura na chamada “cracolândia”, por seu caráter repressivo. Também condenaram o poder público por não oferecer uma rede de atendimento social aos mais carentes.

Em sua fala, Rolnik disse que o ministro das Cidades, Olívio Dutra, virá a São Paulo no dia 20 de junho para se encontrar com o prefeito José Serra e tratar de projetos para a cidade. “O Governo Federal está com total disposição para fazer o programa de reforma de prédios”, afirmou. O vereador Paulo Teixeira, que coordenou o painel sobre habitação, observou ser essencial a participação popular e a discussão com todos os setores para a recuperação do Centro. “O debate que iniciamos aqui tem que ter continuidade. Temos que ter proximidade com o poder público”, salientou o padre Lancelotti. O secretário Pesaro comprometeu-se a promover o diálogo.

 

Cursos em Sorocaba
Estão programados para final de junho diversos cursos gratuitos a se realizar na Associação dos Engenheiros de Sorocaba. No dia 28, os temas são Estruturas metálicas (das 8h às 12h) e Concreto armado, premoldado e alvenaria estrutural (das 13h30 às 17h30), e no dia 29, Projeto arquitetônico e orçamento de obras (das 8h às 12h) e Instalações elétricas, hidráulicas e ar-condicionado (das 13h30 às 17h30). Os cursos são uma realização da Multiplus e têm o apoio de várias entidades, incluindo o SEESP, por intermédio de sua delegacia sindical em Sorocaba. Inscrições podem ser feitas através do site www.multiplus.com/ eventos/seminarios/saopaulo.htm ou fax (11) 222-1534. Maiores informações pelo telefone (11) 222-1755.

 

III Encontro de Meio Ambiente em Taubaté
A se realizar de 20 a 22 de outubro nesse município, o III Ecovale (Encontro de Meio Ambiente do Vale do Paraíba) é promovido pela Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté. Para se inscrever, é preciso preencher a ficha disponível no site www.ecovale.org.br/inscricao.php e posteriormente pagar a taxa de R$ 30,00. Detalhes pelos telefones (12) 3631-4047, (12) 3633-5411 ou (12) 3633-7371.

 

Diretor do SEESP assume gerência de agência da Cetesb
O engenheiro Luiz Fernando Ussier, diretor adjunto da Delegacia do Sindicato em Presidente Prudente, está desde 24 de março último à frente da Gerência da Agência Ambiental da Cetesb naquele município.

 

Continuam abertas inscrições para curso em Barretos
Os engenheiros interessados em se especializar em Engenharia de Segurança do Trabalho têm a possibilidade de fazê-lo na Faculdade Educacional de Barretos. Continuam abertas as inscrições para esse curso da área de pós-graduação, que podem ser feitas online no site da instituição (www.feb.br). Maiores informações pelo telefone (17) 3322-6411, ramal 281, ou e-mail: cpg@feb.br.

 

Reforma sindical na berlinda
Nos dias 10 e 11 de junho, ocorreu no Auditório Teotônio Vilela da Assembléia Legislativa de São Paulo o seminário “O futuro da reforma sindical”. Realizado pelo IMG (Instituto Maurício Grabois), o evento visou analisar o conteúdo da Proposta de Emenda Constitucional 369/05 – que altera os artigos 8º, 11, 37 e 114 da Carta Magna e abre caminho às alterações pretendidas na estrutura sindical brasileira –, bem como o projeto de lei, seus efeitos jurídicos e sua tramitação no Parlamento, além de avaliar a posição do sindicalismo. Para tanto, contou com a participação de representantes das centrais sindicais, especialistas e deputados.

Já considerada inviável – tanto pela crise política originada pelas denúncias de corrupção, que tirou da pauta prioritária do Governo a reforma sindical, quanto pela absoluta falta de consenso em torno da PEC enviada ao Congresso –, a mudança na estrutura sindical brasileira permanece um tema em aberto. “Não é motivo para regozijo que a iniciativa tenha sido abortada. O day after pode ser muito ruim com a degradação do movimento”, alertou o consultor João Guilherme Vargas Netto. Frente a isso, ele defendeu uma plataforma mínima: legalizar as centrais e o custeio dos sindicatos, vinculando-o às assembléias dos trabalhadores. “Excetuando-se o imposto sindical, que representa um quarto dos recursos, os demais têm sido contestados a todo momento, o que é um trunfo na mão do patronato”, ponderou. O deputado Sérgio Miranda (PCdoB-MG), que encabeça o projeto de lei 4.554 sobre estrutura sindical, elaborado pelo FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), acredita que, diante do atual cenário, a matéria deve entrar em discussão. “Ele basicamente regulamenta o artigo 8º da Constituição, em vez de alterá-lo”, lembrou.

 

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