FÓRUM ESTADUAL DA ENGENHARIA PROPORÁ SOLUÇÕES PARA 
SÃO PAULO E BRASIL

Debater os temas pertinentes à Engenharia e articular e mobilizar profissionais, lideranças políticas e intelectuais para formular propostas de desenvolvimento para o Estado e o País. Esse é o objetivo do Fórum Estadual da Engenharia, lançado em 31 de outubro último, na sede do SEESP, na Capital.

Além do Sindicato, fazem parte da iniciativa FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), IE (Instituto de Engenharia) e Faeasp (Federação das Associações dos Engenheiros e Arquitetos de São Paulo).

“A grandiosidade e o caráter articulador de São Paulo fazem com que a responsabilidade de enfrentar as questões com uma lógica paulista seja útil ao conjunto do Brasil”, afirmou o assessor sindical João Guilherme Vargas Neto, durante a inauguração do Fórum. “Discutiremos as questões da Engenharia de forma madura, clara e estaremos presentes em todos os debates nacionais”, reforçou o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro. O presidente da FNE, Jorge Gomes, lembrou ser preciso discutir tecnologia em benefício do avanço social. “Nossa preocupação deve ser mostrar à sociedade a importância do desenvolvimento e da expansão da Engenharia nacional.”

Lei de Inovações
O primeiro tema tratado pelo Fórum Estadual da Engenharia foi o anteprojeto da Lei de Inovações, proposta pelo Governo Federal. O objetivo é criar medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica e à inovação, bem como mecanismos de gestão aplicáveis às instituições de ciência e tecnologia, aos pesquisadores e inventores e ainda estimular a atividade inovadora empresarial e o mercado de capitais para empresas de base tecnológica. Presente à discussão, o secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Américo Pacheco, afirmou que, “em essência, é uma lei que procura regulamentar ou facilitar a relação entre o setor público e o privado, desburocratizando e desmontando gargalos de natureza institucional que afetam o sistema brasileiro”.

O vice-presidente e coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP, Paulo Tromboni de Souza Nascimento, acredita que a lei seja uma iniciativa nova para superar a distância que se estabeleceu na esfera das universidades do mundo científico e o ambiente empresarial. “Por isso, merece registro e nosso empenho em ajudar para que tenha sucesso e produza resultado.” Ele salientou ainda que o SEESP “tinha obrigação de responder ao chamado colocado nacionalmente pelo Ministério da Ciência e Tecnologia de participar do debate dessa lei”. Para melhorá-la, Tromboni sugeriu, por exemplo, que ela abranja empresas nacionais com potencial, de modo a viabilizar sua capacitação tecnológica.

Pacheco concordou que é possível aprimorar a redação do projeto e propôs que o Fórum Estadual da Engenharia encaminhe sugestões ao Ministério. Os interessados em conhecer a íntegra do texto e dar a sua opinião podem acessar, pelo sítio do SEESP, o link “Anteprojeto da Lei de Inovação”.

Volta